domingo, 20 de setembro de 2009

O que acontece por aqui.

Meu PC deu pau de novo. Vou jogar esse fora e fazer outro. Encheu o saco... Para de funcionar toda hora. Vou montar um PC só pra áudio, e mantenho outro só pra internet, séries e afins.

Fui à Binal do Livro, vou de novo. Sem palavras. Comprei alguns bons livros, vou comprar mais.

Curso muito bom hoje, tocamos "Me Chama" do Lobão. Fiz os teclados... Dessa música que tão pouco conhecia, a cadeira lá em baixo (e o piano lá em cima), e o ar condcionado bem em cima das minhas mãos. Mas não ficou muito ruim não, deu um ar clássico. Nas próximas aulas vamos editar, mixar, masterizar e gravar num cd! To gostando, gostando bastante. Pena que vai acabar.

Mudando de assunto, no dia 2 de outubro, sexta-feira, vou me apresentar no CBM (Conservatório Brasileiro de Música, Auditório Lorenzo Fernandez: Av. Graça Aranha, 57/12° andar) e, muito provavelmente apresentarei "Sur Le fil" do Yann Tiersen e Sonata Kv. 545 em Dó maior de Mozart.


Saudade da minha linda... Amo você, minha gostosa!

That's all, folks! (Por hoje é só, pessoal!)
Até "semprequeder".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Finalmente!

Depois da longa (acreditem... Longa) saga de usar o PC da minha mãe, isso tudo acabou! Estou com o meu de novo! Chega de esperar pra abrir o menu iniciar!

Mas os problemas antigos também voltam... A minha mãe tem um HD de 80GB que ela só usa a metade. E eu tem um de 160GB e um de 120, os dois abarrotados de coisas inúteis que eu tenho pena de apagar... Que foi?! Deu trabalho baixar tudo isso tá! Mas eu vou comprar um terão mesmo.

E podem falar em Gravar em DVDs o quanto quiserem. Não confio em mídias, um arranhão e eu perco tudo. Chega de rodar cilindros gente (HD pra que né?), isso é tããão Século XX. Num futuro próximo o seu aparelho de DVD vai ter um entrada USB e os filmes vão vir em pendrives descartáveis. Daqui a poco até a sua cozinha vai ser USB. Escutem o que eu digo.

Até "semprequeder" companheiros!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Minha Versão.

As vozes repentinamente emudeceram-se. Todo e qualquer som cessou por um instante, esperando o som que ainda estava por vir. Por um momento vi-me rezando, não era uma coisa que fazia com frequência, mas fiz. Enquanto o mundo descansava de suas voltas ininterruptas, eu pensava comigo mesmo: Tomara que não aconteça nada (com ela, sempre com ela), ou eu não sei o que será de mim daqui pra frente. O mundo girou, e soou com ele o tão esperado naipe de metais. Naquele segundo meus olhos se fecharam, como se não quisessem abrir, não queriam, mas abriram.

Percebi claramente que não me tinha acontecido nada, o impacto fora sensível ao meu cotovelo esquerdo, mas não doía. Para ser sincero, naquele momento me furtava da consciência de ter um braço. Olhava nos olhos dela (ou pelo menos o que o sangue me deixava ver), e tentava (sem êxito) me manter calmo. Pisquei. Estávamos em pé, de frente um para o outro, não me controlei, e o nome dela foi cuspido de minha boca num ato de desespero, agora era ela que tentava me acalmar. Pisquei. Tinha algo em minha mão, tinha números, era um telefone, mas as sequências fugiam de minha cabeça. Precisava vê-la, mas sabia que o melhor era chamar ajuda. Medi minhas palavras com a precisão que podia (não muita) e ao terminar corri pra vê-la. Me entranhei pelo meio de pessoas que não conhecia, não confiava. Quando a vi o sangue escorria como as lágrimas tentavam escorrer por meu rosto, mas não queria evidenciar minha fraqueza, não naquele momento. Enquanto segurava sua mão ela me dizia que estava tudo bem, mas dificilmente eu prestava atenção no que dizia, me concentrava em ouvir sua voz, que já me acalmava (pouco) por si só.

Tinha as minhas mãos nela o tempo todo, até o momento de ter certeza que estava em mãos seguras. Gente de branco que não são transeuntes com toalhas sujas. Tentava liberar o máximo de meu desespero até o momento de vê-la de novo. A partir daí prestei-me a elocubrar sobre o corrido e como seria dali para frente. E, infelizmente, não consegui parar.

É impossível descrever o meu sentimento de impotência frente ao caso. O sentimento de saber que essa pessoa que tanto amo está aí, no mundo, indefesa... Sem que nada eu possa fazer. Uma parte minha (egoísta, devo dizer) gostaria que levasse comigo todos os ferimentos, mas uma outra parte fica feliz. Feliz porque nunca no mundo desejaria que minha amada passasse pelo que passei. E ainda passo, a cada vez que essas cenas se decorrem em minha mente.


Filipe Affonso Veloso Alves dos Santos, 27/08/09, seis dias após o acidente.

P.S.: Agradeço a todos que estiveram conosco por esse momento, não há como retribuí-los.


Até "semprequeder".

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Blá, blá e blá.

Não tenho o que falar,
Mas quero postar.

Não tenho o que dizer,
Mas quero escrever.

O que eu faço então?
Um post inútil... Amigão.

Quando aqui de novo vier,
Posto um troço bonitão.

Até "semprequeder".
Amigão?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Paixão

Quem aqui vos fala não é Filipe Affonso. Sou outro, não tenho sentimentos. E vim falar sobre eles, não precisamente os de Filipe. Não me dou ao luxo de sentir por um motivo: Aqueles que sentem tem a sua fala marcada pelo apelo sentimental, vejo-me livre disso. Sou apenas mediador entre o homem e o papel. Uma assinatura.

Me furto de rodeios e suspenses. Vim falar sobre a paixão. Essa grande indefinição por natureza. Nós a sentimos ou a vivemos? Seria "ela" apenas um mero sentimento? Eu acho que não. Sentimentos movem pessoas, mas os apaixonados... Pobrezinhos (pode parecer pena, mas não é). Compelidos por um tipo de força sobrenatural a sempre querer a mesma companhia, dia após dia. Forçados por si mesmos a cometer "loucuras de amor", sempre mirando a atenção do outro(a). Têm até os sentidos entorpecidos. Vêem beleza onde, algumas vezes, não há. São apenas olhos (que olhos...), lábios - suspiro -, pernas (ui ui, chegando lá) (dá pra me deixar escrever?) (mas ela é linda!) (mas EU estou escrevendo!) (que cara chato...) (obrigado, continuando) e outras partes do corpo como qualquer pessoa tem. Isso é paixão, ou apenas um pedaço dela.

Alguns dizem que é químico, que tem "data de validade". Mas será mesmo? Seria muito vago. Uma substância que dispara vez ou outra. Você está andando na rua e de repente, PÁ! Apaixonou. Improvável. Porque justo naquela hora e com aquela pessoa, e de um dia para o outro você está vivenciando o amor platônico que nem sabia que existia. Não sou cético, gosto da ideia de Destino. Me conforta achar que as coisas acontecem por um motivo maior, talvez aconteçam.

Pode ser também uma fraqueza da carne. Porque sabemos que não é só amorzinho, carinho e quero estar ao seu lado. Talvez seja uma mistura disso tudo com uma fraqueza emocional de ter alguém contigo e uma predisposição espiritual para estar com Aquela pessoa.

Bom, é paixão e eu acho que nisso a gente não manda.

Adalberto Lima.


Até "semprequeder".

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigos.

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que
permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto
o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade

E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que
tivessem morrido todos os meus amores,
mas
enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso
lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não
tem noção de como me são necessários,
de como são
indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles
fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que,
sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.

Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda
furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,

falando comigo, vivendo
comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,

os que só
desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os."

Vinicius de Moraes

Até "semprequeder".

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pedro Bial wants you!

To be an idiot.

Pois é gente, até o BBB do ano que vem. Mal posso esperar.

Ok, não vou me auto-afirmar com aquela hipocrisia pseudo-intelectual e dizer que não vejo tv (por mais que realmente não tenha visto nos últimos dias). Sou um alienado sim, mas quem não é? Vivemos num mundo que conspira pra que nos alienemos, o Brasil principalmente, e não é de agora (Ditadura Militar+Copa do mundo, entre outros).

A minha alienação é consciente (acredito eu). Faço parte de um grupo que não tá nem aí porque não quer estar nem aí. Eu quero viver minha vidinha simplória. Beijar minha namorada, tocar meu piano, montar meu estúdio, escrever meus poemas etc.

"Eu quero uma casa no campo,
onde eu possa compor muitos roques rurais.
E tenha somente a certeza,
dos amigos do peito e nada mais."
- Zé Rodrix.

Não tô nem aí pro que tá acontecendo com o mundo, não sei nem quantos foram os casos de gripe suína (e seus variados nomes). Só também não me rendo à idiotice geral que assola esse país.

Não apreendo errado, apenas não apreendo (ou muito pouco).

Como dizia o meu amigo do Largo da Carioca que picharam por cima:
"Não penso
Não existo,
Só assisto."




Fico por aqui, Até "semprequeder" amigos. Plim-Plim pra vocês.


P.S.: Sim, fui eu que tirei a foto do Bial.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia mundial do Rock!

OOhhh Yeeaah!

Hoje é um dia muito importante meus amigos!

Celebramos uma das melhores vias de expressão de sentimento, seja ele qual for.
Minhas felicidades pro Allan, que encara esse dia como um dos mais importantes do ano. E eu concordo com ele que deveria ser um feriado.

"Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção..."

Em especial pra uma pessoa que gosta desses caras aí...

Feliz dia mundial do rock!
Até "semprequeder" amigos.

P.S.: Fiz essa postagem só pra constar mesmo... Não to com muito saco pra escrever hoje.

Olá, Olá!

Me perguntava: pra que fazer um blog? Foi aí que pensei: porque não fazer um blog? Foi o bastante. Serviu.

Tenho um fotolog também www.fotolog.com/filipeav
Mas fotlog é assim né, sem foto, sem post. Resolvi fazer um blog então.

Abraços e beijos e até "semprequeder".